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PROMOÇÃO
sexta-feira, 3 de maio de 2013
sexta-feira, 19 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
9 dicas para um lanche saudável na escola
O lanche é fundamental do ponto de vista nutricional. As crianças em
idade escolar, no qual há um desenvolvimento de atividades físicas
(brincadeiras, pular correr) e intelectuais (capacidade de concentração,
familiarização com letras e números), devem consumir refeições
saudáveis. O lanche não é o vilão que tira o apetite das crianças antes
das principais refeições. O horário do lanche escolar, a qualidade e
quantidade de alimentos é que devem ser selecionados.
A seguir dicas para o preparo de lanches nutritivos para seu filho:
A seguir dicas para o preparo de lanches nutritivos para seu filho:
- Inclua um líquido para repor as perdas hídricas ocorridas durante as atividades físicas. Ofereça a bebida acondicionada em garrafas térmicas. Bons exemplos de bebida nutritiva são: água de coco, suco de fruta natural caseiro ou versões industrializadas pasteurizadas sem adição de açúcar, edulcorantes artificiais e conservantes.
- Inclua uma fruta para enriquecer o lanche com vitaminas, minerais, água e fibras. As mais práticas são as que podem ser consumidas com casca ou cuja a casca pode ser retirada com facilidade (pêra, maçã, banana, ameixa, pêssego, tangerina, uva);
- Inclua um tipo de carboidrato para fornecer energia gasta durante as brincadeiras. Acrescente pães (integral, de fôrma, sírio, broa de milho e outros) e bolachas integrais. Uma sugestão é preparar bolos nutritivos com açúcar mascavo, frutas, verduras, frutas secas e nozes;
- Inclua um tipo de proteína para fornecer matéria prima para a construção e manutenção de tecidos do corpo. Ofereça laticínios como queijos e iogurtes, se possível na forma de orgânico para evitar o excesso de antibióticos e hormônios. Também pode-se usar frios com baixo teor de gordura, pasta de soja e de grão de bico. Cuidado com a quantidade, pois são apenas parte do lanche;
- Existem lanches industrializados que agradam às crianças e são nutritivos. Leia atentamente os rótulos;
- Evite barrinhas de cereais com chocolate e com menos de três gramas de fibra por porção. Prefira barrinhas de granola, com mix de frutas secas e de quinua, que são mais nutritivas e contém mais fibras e menos açúcar;
- Não utilize produtos diet e light. Estes são pobres em energia e ricos em produtos químicos;
- Evite alimentos ricos em açúcar e gorduras saturadas como chocolates, doces, balas, refrigerantes e salgadinhos. Estes alimentos saciam e roubam a cena do almoço e jantar, pois são excessivamente calóricos e não têm valor nutricional;
- Para manter boas condições de higiene arrume os alimentos na lancheira da seguinte forma:
- use lancheira térmica para conservar e evitar a alteração da temperatura dos alimentos;
- guarde cada alimento separamente e bem embalado afim de evitar troca de aromas, interferindo no paladar da criança;
- guarde os alimentos longe dos materiais escolares que as crianças levam para a escola;
- mande as frutas já lavadas e secas e envolva o sanduíche ou biscoitos em papel filme.
Os filhos especiais
Mas todos os filhos não são especiais?
Sim, podemos considerar que todos os filhos são especiais, por que são únicos. Afinal, uma das riquezas da espécie humana é a diversidade, como já dissemos.
Mas aqui chamaremos de filhos especiais todos aqueles que apresentam alguma condição de saúde ou social que os diferencia da maioria. São os que têm paralisia cerebral, síndromes, como a de Down, autismo, diabetes, hemofilia, atrasos de desenvolvimento… A lista é grande.
Partilhamos da idéia de que todos os seres humanos têm o mesmo valor e os mesmos direitos, incondicionalmente. E que devem ter as mesmas oportunidades de convivência na sociedade.
Maravilhoso será o dia em que as crianças especiais não necessitem mais de um capítulo próprio dentro de um livro. Isto significará que seus direitos são todos respeitados e cumpridos, e suas necessidades específicas já são atendidas integralmente.
Infelizmente, não é o que acontece nos dias de hoje. Estamos muito longe disso, e muitos livros nem sequer se lembram de que elas existem!
Assim, ao abordar aqui este tema, estou abrindo um espaço para chamar a atenção para as especificidades, as necessidades e os direitos das crianças com deficiência.
A maneira de educar estas crianças deve ser diferente das demais? Sim e não. Os princípios gerais, anteriormente descritos, se aplicam a todas elas. E devem ser seguidos, na medida do possível, respeitadas as condições individuais. Não é porque uma criança tem um determinado problema, que se deve abrir mão de educá-la. Nada de “coitadinho, deixe-o fazer o que quer…”
Por outro lado, as características de cada uma devem ser respeitadas e as necessidades especiais devem ser atendidas. Certas condições requerem cuidados específicos, como dietas, estimulações, e medicações especiais.
Existe uma “etiqueta” própria para se relacionar com crianças ou pessoas com determinados problemas. Conhecê-la é útil para qualquer pessoa.
Ao conversar com alguém que usa cadeira de rodas, procure sentar-se e manter seus olhos na mesma altura dos olhos desta pessoa. Não se apóie na cadeira, pois esta passa a “fazer parte” do corpo dela. É como se apoiar nos ombros ou costas de alguém, sem sua autorização.
Ao caminhar com uma pessoa cega, deixe que ela diga se precisa de auxílio. Caso sim, deixe que ela segure em seu braço ou cotovelo e que o siga. Não a puxe ou segure pelo braço.
Para se comunicar com um deficiente auditivo, procure falar pausadamente, colocando-se de forma que ele possa ver seu rosto e seus lábios, facilitando a comunicação. Além da linguagem de sinais, toda forma de entendimento, como gestos, escrita, etc., é válida.
Um cuidado essencial é o de tratar a criança de acordo com sua idade cronológica, mesmo que tenha algum comprometimento intelectual ou motor mais grave. Nunca subestime a capacidade de entender e sentir de qualquer pessoa, como fazem muitos. Se for um adolescente, por exemplo, trate-o como tal, nunca como uma criança. As pessoas especiais, por mais comprometidas que sejam, não são eternas crianças!
O relacionamento da criança especial com os irmãos costuma ser mais delicado. Eles podem sentir vergonha do irmão diferente, ou mesmo ciúmes, se a atenção da família for excessiva. Procure prevenir e entender esses possíveis sentimentos.
Trabalhe com a perspectiva de incluir seu filho especial na sociedade em geral, junto dos colegas de mesma idade, especiais ou não. Dê a ele a oportunidade de conviver em todas as atividades comunitárias possíveis, seja no lazer, na escola, na rua, na família, etc. Com todas as dificuldades e comprometimentos que ele possa ter. Isto é o que se chama de Inclusão.
Uma excelente fonte de ajuda, informações e suporte mútuo são as associações de pais, que reúnem aqueles que têm crianças com condições semelhantes. Quanto mais os pais participarem, mais as entidades ficarão fortalecidas e aptas a cumprirem seu papel na defesa dos direitos e dos interesses destas crianças.
Ruy do Amaral Pupo Filho
Pediatra, Sanitarista e Escritor
Sim, podemos considerar que todos os filhos são especiais, por que são únicos. Afinal, uma das riquezas da espécie humana é a diversidade, como já dissemos.
Mas aqui chamaremos de filhos especiais todos aqueles que apresentam alguma condição de saúde ou social que os diferencia da maioria. São os que têm paralisia cerebral, síndromes, como a de Down, autismo, diabetes, hemofilia, atrasos de desenvolvimento… A lista é grande.
Partilhamos da idéia de que todos os seres humanos têm o mesmo valor e os mesmos direitos, incondicionalmente. E que devem ter as mesmas oportunidades de convivência na sociedade.
Maravilhoso será o dia em que as crianças especiais não necessitem mais de um capítulo próprio dentro de um livro. Isto significará que seus direitos são todos respeitados e cumpridos, e suas necessidades específicas já são atendidas integralmente.
Infelizmente, não é o que acontece nos dias de hoje. Estamos muito longe disso, e muitos livros nem sequer se lembram de que elas existem!
Assim, ao abordar aqui este tema, estou abrindo um espaço para chamar a atenção para as especificidades, as necessidades e os direitos das crianças com deficiência.
A maneira de educar estas crianças deve ser diferente das demais? Sim e não. Os princípios gerais, anteriormente descritos, se aplicam a todas elas. E devem ser seguidos, na medida do possível, respeitadas as condições individuais. Não é porque uma criança tem um determinado problema, que se deve abrir mão de educá-la. Nada de “coitadinho, deixe-o fazer o que quer…”
Por outro lado, as características de cada uma devem ser respeitadas e as necessidades especiais devem ser atendidas. Certas condições requerem cuidados específicos, como dietas, estimulações, e medicações especiais.
Existe uma “etiqueta” própria para se relacionar com crianças ou pessoas com determinados problemas. Conhecê-la é útil para qualquer pessoa.
Ao conversar com alguém que usa cadeira de rodas, procure sentar-se e manter seus olhos na mesma altura dos olhos desta pessoa. Não se apóie na cadeira, pois esta passa a “fazer parte” do corpo dela. É como se apoiar nos ombros ou costas de alguém, sem sua autorização.
Ao caminhar com uma pessoa cega, deixe que ela diga se precisa de auxílio. Caso sim, deixe que ela segure em seu braço ou cotovelo e que o siga. Não a puxe ou segure pelo braço.
Para se comunicar com um deficiente auditivo, procure falar pausadamente, colocando-se de forma que ele possa ver seu rosto e seus lábios, facilitando a comunicação. Além da linguagem de sinais, toda forma de entendimento, como gestos, escrita, etc., é válida.
Um cuidado essencial é o de tratar a criança de acordo com sua idade cronológica, mesmo que tenha algum comprometimento intelectual ou motor mais grave. Nunca subestime a capacidade de entender e sentir de qualquer pessoa, como fazem muitos. Se for um adolescente, por exemplo, trate-o como tal, nunca como uma criança. As pessoas especiais, por mais comprometidas que sejam, não são eternas crianças!
O relacionamento da criança especial com os irmãos costuma ser mais delicado. Eles podem sentir vergonha do irmão diferente, ou mesmo ciúmes, se a atenção da família for excessiva. Procure prevenir e entender esses possíveis sentimentos.
Trabalhe com a perspectiva de incluir seu filho especial na sociedade em geral, junto dos colegas de mesma idade, especiais ou não. Dê a ele a oportunidade de conviver em todas as atividades comunitárias possíveis, seja no lazer, na escola, na rua, na família, etc. Com todas as dificuldades e comprometimentos que ele possa ter. Isto é o que se chama de Inclusão.
Uma excelente fonte de ajuda, informações e suporte mútuo são as associações de pais, que reúnem aqueles que têm crianças com condições semelhantes. Quanto mais os pais participarem, mais as entidades ficarão fortalecidas e aptas a cumprirem seu papel na defesa dos direitos e dos interesses destas crianças.
Ruy do Amaral Pupo Filho
Pediatra, Sanitarista e Escritor
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