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"Em termos ideais, um casal que está se divorciando deveria ser capaz de conservar algum grau de amizade que possa tornar a vida dos filhos menos traumática. Bom-senso e simples respeito humano seriam úteis. Na verdade, todos os casais sabem disso, porém, na vasta maioria dos casos, essas qualidades são ignoradas e um parceiro, ou ambos, iniciam uma batalha irracional", analisa o psicanalista. O especialista é categórico quanto à melhor solução: "Procurar um psicoterapeuta, terapeuta ou conselheiro conjugal do que se amarrar à esperança de que 'o tempo resolverá'".
Enquanto os adolescentes já conseguem lidar melhor com a questão, os menores têm pouco discernimento para entender que a separação é o melhor caminho. "Crianças de menos de cinco anos conseguem expressar seu desespero de uma maneira aberta e também fazer perguntas que os pais têm grande dificuldade em responder. Mas as que têm de 5 a 10 anos reagem, em geral, com uma sensação de desamparo e incredulidade, não sendo de fato capazes de imaginar que forma a vida assumirá depois que os pais se separarem. Perguntas diretas não são frequentes, e isso, paradoxalmente, torna mais difícil para os pais explicar sua separação ou saber como tranquilizar o filho em relação a futuros padrões de vida", pontua Abrahão.
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